Histórico
Em 1979 e, posteriormente, em março de 1996 o Governo do Estado do Espírito Santo solicitou à UFES, estudos para viabilizar a incorporação pela mesma da Faculdade de Farmácia e Bioquímica do Espírito Santo (FAFABES). Inicialmente, a comissão encarregada pelo processo concluiu pela inviabilidade da incorporação, devido à impossibilidade de efetivação, pela UFES, do pessoal de magistério e servidores não docentes. Essa mesma comissão recomendou ao Centro Biomédico-UFES (atualmente, Centro de Ciências da Saúde-UFES), a criação de seu próprio curso de Farmácia e a modalidade Análises Clínicas e Toxicológicas. Entretanto, atendendo a um apelo da comunidade da FAFABES, o Conselho Universitário da UFES resolveu incorporar o curso de Farmácia da FAFABES.
Em maio de 1999, através da Lei Estadual Complementar nº. 149, a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, autorizou a transferência do curso ofertado pela FAFABES e sua consequente extinção, ficando seus professores e funcionários lotados em quadro suplementar na Secretaria de Educação e cedidos, até a aposentadoria de cada um, à UFES, sendo também cedidos todos os bens patrimoniais do acervo da FAFABES para a UFES.
Em dezembro de 1998, a UFES aprovou duas grades curriculares diferentes para o curso de Farmácia, uma para o novo curso da UFES e outra para o antigo curso da FAFABES, através da Resolução nº. 54/98 do CEPE. A criação do Curso de Graduação em Farmácia da UFES, vinculado ao Centro Biomédico, foi aprovada apenas em 26 de julho de 1999, por meio da Resolução nº. 23/99 do CUn, após a transferência do curso ofertado pela FAFABES.
Em 2008, passou a vigorar uma nova grade curricular, seguindo a Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, com o objetivo de formar egressos/profissionais com formação humanista, crítica e reflexiva, sendo proposta uma aprendizagem baseada no diagnóstico e resolução de problemas para o setor farmacêutico com integração entre as áreas do ciclo básico e profissionalizante.
No ano de 2017, motivado por mudanças no perfil do profissional farmacêutico, houve nova alteração curricular, com o objetivo de aperfeiçoar e promover um maior alinhamento do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs em vigor e buscando promover uma formação profissional cada vez mais voltada às necessidades do mercado de trabalho e baseada na formação humanista, crítica e reflexiva.
No segundo semestre letivo do ano de 2024 será implantado um novo currículo seguindo as orientações das novas diretrizes curriculares presentes na Resolução CNE/CES 6, de 19 de outubro de 2017. O novo currículo tem o objetivo de formar profissionais farmacêuticos competentes, humanistas, éticos, críticos, reflexivos e generalistas, para desenvolver atividades relacionadas aos fármacos, medicamentos, à assistência farmacêutica, às análises clínicas e toxicológicas, aos cosméticos e à produção, controle e análise de alimentos. A nova formação farmacêutica visa o cuidado à saúde do indivíduo, da família e da comunidade nos diferentes níveis de complexidade do sistema de saúde, por meio de ações de prevenção de doenças, de promoção, proteção e recuperação da saúde.